Desafios e inovações do Supply Chain na saúde: uma conversa com Michael Almeida

Gerente comercial da Apoio fala sobre o atual momento do setor de suprimentos, elencando os principais obstáculos e as possíveis soluções para uma gestão eficiente

Desafios e inovações do Supply Chain na saúde: uma conversa com Michael Almeida

O Supply Chain é parte essencial do sistema de saúde, compreendendo o fluxo de aquisições de produtos para que um hospital funcione perfeitamente, sem que nada falte para profissionais e pacientes.

Então, quais os principais desafios que esse segmento enfrenta dentro do setor da saúde? E o que tem sido feito para que a gestão de produtos seja otimizada na realidade hospitalar?

Para falar sobre isso, conversamos com Michael Almeida, Gerente Comercial da Apoio, plataforma do setor da saúde destinada às cotações inteligentes, conectando compradores e fornecedores de produtos e serviços.

 

Então, Michael, como podemos definir a Supply Chain numa instituição de saúde?

Ela envolve toda a cadeia de abastecimento hospitalar, incluindo a gestão de estoque, armazenamento e a compra/reposição desses medicamentos, sempre visando obter agilidade e um estoque que não esteja parado, de forma balanceada.

Então a cadeia de suprimentos envolve a logística e a compra, em processos como cotações, contratos e tudo que envolve o processo de aquisição. No fim, a ideia é disponibilizar o produto na hora certa para o paciente.

 

Como ela impacta na experiência do paciente e dos profissionais da instituição?

Você chegar em um hospital, precisando tomar um dipirona, e o hospital falar que não tem dipirona para te aplicar é um risco enorme. Então a supply chain tem grande impacto nesse aspecto, pois quando há um balanceamento entre o orçamento e os produtos disponíveis, melhor para o paciente que terá à disposição os medicamentos e insumos necessários para o atendimento de qualidade. 

Por isso eu tenho orgulho de trabalhar na Apoio. Temos um impacto total na vida do paciente, pois fazemos com que ele tenha um medicamento correto, onde o hospital compra em um fornecedor que é idôneo. Além disso, uma boa gestão gera impacto por aquilo que falei, pois quando o hospital economiza ele consegue reinvestir aquele orçamento em outras áreas.

 

Quais os principais desafios que a área de compras enfrenta atualmente?

Dentre os obstáculos que lidamos na supply chain, após a pandemia, vários itens ainda estão em falta. Além disso, tivemos um agravante que foi a Guerra da Rússia, que impacta a escassez de matéria-prima para muitos medicamentos. Então, o risco de falta de produtos ainda existe, além da preocupação da falta de material médico no hospital. E até para isso as plataformas, como a Apoio, visam organizar todo o processo de compra e estoque para que não falte nada.

Às vezes o que está escasso em um local pode estar sobrando em outro, e cotar tudo isso é um grande diferencial para a operação e para o bolso durante esse tempo que vivemos. 

 

Quais as principais inovações que têm sido adotadas para superar esses desafios?

A adoção de plataformas e sistemas para a otimização e a gestão de compras tem sido uma tendência aplicada nos últimos anos, substituindo o processo manual. As ferramentas atuais contribuem para evitar desperdício e as compras de urgência em cifras exorbitantes. Além disso, o foco no gerenciamento de estoque é essencial para que essas questões não ocorram. 

Trazendo para o exemplo prático, a gente já teve casos do hospital aumentar o número de leitos com o orçamento que sobrou. Ou seja: a tecnologia e a gestão dos suprimentos têm colaborado ativamente para a economia do hospital e para a superação desses desafios. 

Um sistema que apresente módulos de gestão de ocorrências, histórico de compras, navegabilidade ágil, cotações em grupo, fornecedores confiáveis, auditoria 100% online e ainda não comprometa o orçamento da instituição tem se mostrado como a saída para economizar sem perder qualidade. 

 

Qual o cenário futuro para a cadeia de suprimentos na saúde?

Temos o avanço da Inteligência Artificial e da Internet das Coisas no meio da saúde, projetando o que já está sendo feito. Um exemplo na Apoio é a solução Provision (Planejamento de Estoques), que utiliza Inteligência Artificial e algoritmos matemáticos para prever a demanda de compra mais exata possível, usando sazonalidade e tendência para melhorar o processo de planejamento de compras hospitalares. A ideia principal é usar esses conceitos e essas estratégias para trazer ainda mais a IA para dentro das soluções, e não somente nas compras, mas à jornada do paciente como um todo.

Os termos “automatização” e “recorrência” nunca foram tão populares como agora, onde os chats e programas conseguem organizar a execução de tarefas que antes eram maçantes, repetitivas. Isso irá gerar ainda mais tempo para que o gestor de compras e demais administradores do hospital possam dedicar-se às análises e definição de estratégias que irão gerar maior receita à instituição, sem a perda de qualidade. 

Softwares e plataformas dedicadas à Gestão de Compras e Suprimentos podem se tornar indispensáveis para empresas que queiram melhorar as receitas e o faturamento, economizando tempo e recursos sem perder a qualidade dos serviços. Para isso, a Apoio te ajuda em diversos aspectos do processo de aquisição, da cotação até os relatórios. Conheça mais a solução a plataforma em: www.apoiocotacoes.com.br

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