Quais os 5 principais desafios para as distribuidoras de OPME’s e como superá-los
Conheça os desafios encontrados pelas empresas fornecedoras de OPME’s, curiosidades sobre a Lei destes produtos hospitalares e como as plataformas digitais podem ajudar na organização das compras
A presença de Órteses, Próteses e Materiais Especiais (OPME’s) nas instituições de saúde é indispensável. Elas geralmente possuem um alto valor no mercado e são consideradas essenciais tanto para procedimentos cirúrgicos, como aparelhos de uso provisórios, quanto para intervenções de reabilitação dos pacientes.
Mas alguns pontos devem ser levados em conta, como, por exemplo, a logística da entrega das OPME’s, que pode ser um dos desafios para as distribuidoras desses insumos hospitalares.
Neste post iremos abordar outras dificuldades e como as empresas podem superá-las. Confira!
Cuidados necessários para as distribuidoras de OPME’s
Por se tratar de insumos hospitalares com alto custo para as instituições, alguns cuidados e requisitos são necessários para o armazenamento e manutenção. Os fornecedores devem ter muita atenção ao oferecer/vender esses produtos.
No Brasil, quem regula todos os trâmites de OPME’s são as: Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), a Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologia no SUS (Conitec) e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária.
Conforme as disposições da Lei nº 6.360, de 23 de setembro de 1976, a qual trata das normas das órteses, próteses e materiais especiais, é dito no artigo 61, a respeito dos meios de transportes utilizados:
“Art. 61. Quando se tratar de produtos que exijam condições especiais de armazenamento e guarda, os veículos utilizados no seu transporte deverão ser dotados de equipamento que possibilite acondicionamento e conservação capazes de assegurar as condições de pureza, segurança e eficácia do produto.”
“Parágrafo Único. Os veículos utilizados no transporte de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos, produtos dietéticos, de higiene, perfumes e similares deverão ter asseguradas as condições de desinfecção e higiene necessárias à preservação da saúde humana”.
5 principais desafios para as distribuidoras de OPME’s
Além da questão dos cuidados com os meios de transportes para a locomoção das OPME’s até as unidades de saúde, vamos abordar 5 dos principais desafios para as distribuidoras e como superá-los no mercado tão competitivo e, que exige cada vez mais inovação e atenção.
1º Complexidade operacional: o primeiro desafio é entender que a cadeia de distribuição das OPME’s vai desde o consultor oferecer os produtos com qualidade e certificação das regulações da Anvisa, passando pela negociação e cumprimento de pagamentos, até os cuidados dos motoristas e entregadores na distribuição dos insumos hospitalares em todas as áreas de entrega. Quem trabalha com OPME’s deve se preocupar com todos as etapas dos processos;
2º Escassez de funcionários experientes no segmento: uma das grandes dificuldades das empresas fornecedoras é contratar encarregados responsáveis para coletar os itens que são delicados, pesados e caros com o devido cuidado, sem que haja danificação no percurso e entrega final. Uma alternativa que pode sanar esse desafio é realizar treinamentos para capacitar os profissionais e oferecer mais oportunidades de crescimento na área para chamar a atenção de mais colaboradores com competência adequada;
Ainda sobre essa falta de experiência de profissionais, uma solução é que há no mercado uma tendência dentro das próprias instituições de saúde de ofertar treinamentos educacionais de logística de órteses, próteses e materiais especiais com a colaboração de outros parceiros do segmento. Isso é um ganho tanto para as distribuidoras quanto para as unidades.
3º Falta de rastreabilidade: a ausência de sistema organizacional pode ser considerada outro desafio, como, por exemplo, escassez de informações em planilhas, como data, local de entrega, fonte pagadora ou alguma observação sobre instituições e produtos. É importante contar com a gestão de organização de OPME;
4º Controle financeiro: analisar sempre as despesas, receitas, pedidos e pagamentos para não ter prejuízos financeiros com a inadimplência de alguma instituição que atrasou ou não fez o pagamento, voltando a reforçar que as órteses, próteses e materiais especiais são itens caros. Por isso, é importante contar com dados detalhados e salvos corretamente;
5º Mau relacionamento com as instituições: manter uma boa relação entre distribuidoras e unidades de saúde é fundamental para novas aquisições e até indicações. E na plataforma da Apoio, além de estreitar a comunicação entre as partes, já que fica disponível o contato com milhares de parceiros de todo o Brasil, é possível avaliar comentários positivos das instituições em relação aos bons fornecedores;
A Apoio ajuda na transparência, segurança e todos os processos de gestão de OPME’s, desde a cotação até o registro das compras realizadas. Tudo isso com agilidade e eficiência por meio de sua plataforma totalmente online.
Fale com um de nossos especialistas para apresentar mais detalhes sobre as modalidades digitais. Saiba mais
Leia mais sobre o tema: