Como o setor de compras pode ajudar na segurança do paciente?

Confira detalhes neste blogpost sobre a organização de estoque e como ela influencia diretamente na segurança do paciente

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O profissional de compras não somente organiza e controla o volume de aquisições e variações (provocadas por datas comemorativas e aumento de procura devidos a alguma epidemia ou pandemia), mas também integra apoio à equipe assistencial (médico, enfermeiros, psicólogos, nutricionistas, fisioterapeutas etc) de uma instituição de saúde no que diz respeito à segurança do paciente.

Neste post, serão abordados os benefícios, o que representa a gestão de compras para a segurança e a credibilidade dos hospitais/clínicas, além de como práticas automatizadas e digitais auxiliam no cuidado com todos os envolvidos em uma unidade de saúde.

 

O que é a segurança do paciente?

Antes de falar de como a gestão de estoque está atrelada diretamente ao setor assistencial de uma unidade de saúde, vamos explicar o conceito de segurança do paciente. 

Todas as ações de saúde que permeiam a redução de riscos a danos das pessoas atendidas e seus acompanhantes são consideradas segurança hospitalar. Entre elas estão: cuidado com infecções, materiais de higienização para cirurgias, procedimentos médicos e hospitalar, mantimentos dos quartos, enfermarias, UTI’s, esterilização de equipamentos cirúrgicos, EPI’s, enfim, todas as condutas as quais promovem a prevenção da segurança da saúde do paciente.

Essas ações são baseadas nas metas da Organização Mundial de Saúde (OMS) e é coordenada pelo Programa Nacional de Segurança do Paciente vinculado ao Ministério da Saúde. 

As boas práticas de segurança do paciente são em prol da qualidade de vida e bem-estar do cidadão e o conjunto dessas iniciativas evita prejuízos maiores como o início de algum problema de saúde ou o agravamento de doenças mais críticas. 

E para preservar e valorizar a integridade das pessoas atendidas, seja em uma consulta, cirurgia ou recuperação/internação, é crucial contar com insumos hospitalares de qualidade e à disposição na quantidade necessária para as respectivas ações médicas.

Dependendo da complexidade, como doenças mais graves, os riscos da falta de alguns suprimentos ou medicamentos podem interferir no tratamento e até na proliferação da enfermidade, se for contagiosa. 

Por isso, é importante minimizar todos os danos possíveis com as boas práticas de promoção à saúde, mantendo um ambiente limpo, higienizado e seguro com todos os insumos hospitalares às ordens.

A biossegurança nada mais é que o conjunto de boas práticas para preservar, prevenir e minimizar os riscos de ocorrências que podem comprometer a saúde humana, dos animais e do meio ambiente e também no ambiente de trabalho. Ela interfere na qualidade dos serviços desempenhados para promover a segurança e bem-estar dos colaboradores e das instituições. As diretrizes da biossegurança são pautadas na Lei 11.105/05.

 

Relação entre equipe de estoque x equipe assistencial para a promoção da segurança do paciente

A equipe responsável pela seção de estoque de uma instituição faz parte do braço do setor financeiro, mas geralmente é supervisionada pela área logística e administrativa de uma organização.

 

A gestão de estoque ajuda a equilibrar 5 instâncias:

 

  1. Compras: a aquisição e cotação de produtos e medicamentos hospitalares;
  2. Armazenamento: a estocagem, além de avaliar o tamanho e limpeza do espaço que irá receber os insumos;
  3. Prazos de entregas: monitorar a entrada e saída dos suprimentos hospitalares;
  4. Consumo dos materiais: controlar os insumos e medicamentos mais utilizados para não faltar e também avaliar os que têm em excesso para verificar a data de validade e possibilidade de consignado com os fornecedores, evitando o desperdício e reduzindo custos; 
  5. Otimização de recursos: organizar de maneira eficiente e assertiva, acompanhando todas as etapas operacionais e digitais do giro de estoque da instituição e emitindo relatórios deste controle, o que evita erros na gestão de compras futuras;

Para todas essas instâncias é relevante ter planejamento e integração com os demais setores de uma instituição de saúde. A relação entre as equipes de estoque e assistencial é o ponto-chave para promover a segurança do paciente e, consequentemente, a credibilidade da instituição.

Com as informações de insumos hospitalares que estão perto de acabar ou, por exemplo, com validade perto de vencer, as equipes de médicos, enfermeiros e técnicos são avisadas e utilizam primeiro os que estão com vencimento perto para evitar o desperdício dos suprimentos.

O setor assistencial também comunica à equipe de estoque quais precisam de mais reposição para determinada demanda rotineira ou sazonal.

A prioridade é sempre assegurar a segurança do paciente com suprimentos eficazes, com atenção à validade e qualidade, a fim de atenuar os desperdícios com gastos desnecessários.

A atenção redobrada é para os produtos descartáveis, pois são os mais utilizados em vários setores e podem sofrer variação de preços. Para auxílio na cotação desses produtos e de todos os outros mencionados nesse blogpost, a sua empresa pode contar com a Apoio,  plataforma digital de compras e negociações, com gestão de contratos para insumos e serviços hospitalares. 

A Apoio dá o suporte para todos os fluxos da segurança do paciente, conectando da melhor forma fornecedores às instituições e fornecendo acompanhamento por meio de dados e dashboards.  

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