O que a falta de biossegurança pode provocar nas instituições de saúde que não se adequam às diretrizes?

Conheça os prejuízos, as formas de prevenção e as adequações das medidas de biossegurança para sua instituição de saúde.

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A biossegurança é o conjunto de boas práticas para minimizar os riscos às saúdes humana e dos animais, no meio ambiente e em locais de trabalho com base nas diretrizes da Lei 11.105/05.

A falta de aplicações das ações de biossegurança podem provocar alguns prejuízos que comprometem não só os profissionais de saúde como a vida dos pacientes. 

Confira neste blog, os malefícios para as unidades que não se adequam às regulamentações da Lei e também o que podem fazer para melhorar a qualidade nos serviços e proteção à vida de todos os envolvidos no setor da saúde.

 

5 prejuízos que a falta de biossegurança pode provocar nas unidades de saúde

Imagina se na sua unidade não tiver a quantidade certa de órteses, próteses e materiais especiais (OPME’s) ou até Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s)? Seja para procedimentos simples ou para cirurgias mais complexas é indispensável o uso de aparelhos e produtos hospitalares abastecidos no estoque. 

Além do gerenciamento na área de suprimento, a falta desses itens pode provocar o uso de contaminação de doenças pela falta de biossegurança. 

Separamos 5 principais prejuízos acarretados pela falta das medidas de biossegurança nas instituições de saúde:

  1. Transmissão de doenças: a falta de EPI’s ou cuidados com higienização pode provocar a transmissão de gripes ou outras doenças alérgicas;
  2. Contaminação de vírus severos: sem a presença de medidas de biossegurança podem causar a proliferação de doenças virais mais sérias como Covid 19, Hepatites e dentre outras;
  3. Disseminação de epidemias: assim como os dois primeiros itens que citamos de doenças virais, bacterianas ou alérgicas, a não regulamentação de ações de biossegurança das unidades pode aumentar o risco de epidemias e mais internações hospitalares;
  4. Distúrbio nos órgãos e tecidos pelo excesso de exposição à radiação: se não houver o controle e manuseio correto de alguns aparelhos, o excesso de radiação por alguns exames pode danificar partes do cérebro, pele, coração e vasos sanguíneos; 
  5. Óbitos: a falta de biossegurança pode ocasionar o pior dos riscos que é a vida pelo agravamento de doenças severas.

Lembrando que os riscos de infecções são tantos para os pacientes quanto para os profissionais de saúde. De acordo com a Biblioteca Virtual em Saúde, do Ministério da Saúde, a taxa de infecção hospitalar é de 5% a 14% no total de internações, no Brasil.

Infelizmente, esse número ocorre pelo descuido da falta de prevenção, controle e mitigação de riscos à saúde. 

 

Formas de prevenção à saúde com medidas de biossegurança

A biossegurança vai além das ações de saúde com cuidados com objetos de segurança dos profissionais, mas também situações de exposição à contaminação, conforme citamos acima nos 5 prejuízos, mas perpassa pela constante precaução, controle e antecipação das ocorrências.

Uma das formas de prevenção da biossegurança é a presença das unidades das Comissões Internas de Prevenção de Acidentes (CIPA). O time escolhido é votado por outros colaboradores e promove melhorias dentro da rotina das instituições.

Além dos equipamentos de biossegurança de EPI’s como jalecos, máscaras, luvas, óculos e etc, é importante o uso correto de Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC’s) como, por exemplo, cabines de segurança, autoclave (aparelho de esterilização), lava-olhos (recipientes os quais os profissionais podem lavar seus olhos com higienização e segurança em situações de emergência).

Outra aliada como forma de prevenção à biossegurança é contar com o uso da tecnologia. Ela pode beneficiar com rapidez e segurança por meio de processos automatizados e transparentes.

A Apoio conta com a modalidade de OPME’s no seu portfólio. A categoria, além de acompanhar os pedidos e prazos de entrega, oferece organização na gestão de consignados para os produtos que mais têm saída. Geralmente as órteses, próteses e materiais especiais são insumos mais caros e exigem procedimentos mais complexos como cateterismo, implantes dentários ou em alguma parte dos membros superiores ou inferiores dos pacientes, exigindo assim, mais ações de biossegurança.

Mais uma forma de medida com prevenção à saúde é contar com treinamentos atualizados para os colaboradores periodicamente, e rever estrutura e instalações com higienização necessária para evitar riscos prejudiciais aos profissionais e pacientes.

 

Regulamentação da biossegurança para as instituições

Quem faz o controle das diretrizes hospitalares para a questão da biossegurança é a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) com referência à Lei 11.105/05.

E no seu primeiro artigo fala que: 

Esta Lei estabelece normas de segurança e mecanismos de fiscalização sobre a construção, o cultivo, a produção, a manipulação, o transporte, a transferência, a importação, a exportação, o armazenamento, a pesquisa, a comercialização, o consumo, a liberação no meio ambiente e o descarte de organismos geneticamente modificados – OGM e seus derivados, tendo como diretrizes o estímulo ao avanço científico na área de biossegurança e biotecnologia, a proteção à vida e à saúde humana, animal e vegetal, e a observância do princípio da precaução para a proteção do meio ambiente”.

Foi criado também o Conselho Nacional de Biossegurança (CNBS) vinculado à Presidência da República, que é um órgão de assessoramento  superior do Presidente da República para a formulação e implementação da Política Nacional de Biossegurança.

Diante disso, é relevante considerar vários aspectos da biossegurança desde a compra dos produtos hospitalares, o armazenamento, a usabilidade pelos profissionais e treinamentos constantes para evitar riscos para todos.

Além de garantir mais tranquilidade, bem-estar e saúde aos colaboradores e pacientes, a biossegurança permite mais qualidade de excelência para alcançar os critérios dos selos, acreditações e certificações globais.

Saiba mais sobre o tema lendo outros posts no nosso Blog: Como o setor de compras pode ajudar na segurança do paciente? E também: O que é biossegurança e qual a sua importância para a gestão de compras?

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